Tem família que nasceu pra ser família no sentido simples da palavra: divide o mesmo sangue e, no máximo, aceita o que vier, porque não dá pra mudar. Vocês, para a gente, deixam esse significado no chinelo: a família que nós vemos nesse casal, e em seus maravilhosos frutos, nos oferece os laços obrigatórios de sangue, além de uma amizade inestimável e um amor incondicional que deixam com inveja quem não tem a mesma sorte que a gente.
Poderíamos chamá-los a testemunhar um novo ciclo da nossa vida como familiares de sangue, mas vocês são mais que isso: exemplo de luta, de superação, de amor, de afeto e de pura emoção, vocês são segundos pais por pura enumeração de papéis: em nossos corações, sempre terão a cadeira cativa na primeira fila, na elite daqueles que moldaram, moldam e ainda vão moldar os principais passos que daremos na vida.
O casamento é um deles – e, com a idolatria que temos em relação a vocês, a pergunta fica até retórica, pequena demais para o significado do nosso convite. Mas, como manda o figurino, ela deve ser feita: aceitam ser nossos padrinhos de casamento?